Como cooperas?

Como cooperas?
"Lembremo-nos de que há serviço divino dentro de nós e fora de nós. A favor de nossa própria redençao, é justo indagar se estamos cooperando com o espírito inferior que nos dominava até ontem ou se já nos afeiçoamos ao espírito renovador do Eterno Pai." Emmanuel/ Vinha de Luz

terça-feira, 1 de outubro de 2013

REFLEXÕES DO DIA DE HOJE


Não, não somos concitados a fazer o impossível. As limitações de todas e quaisquer ordens não podem mais servir como escusa ao processo de renovação íntima, pelo qual somos convidados a passar quando nos aproximamos da Doutrina dos Espíritos. Façamos a parte que nos cabe, que nos compete, sondando nosso vasto mundo interior, para avançar, cientes de que a "resposta" nos chega por meio da nossa consciência, pois é ela quem nos aprova ou reprova em cada momento da vida. Se a prestação de contas maior acontece, invariavelmente, após a existência física, há, por outro lado, a prestação diária, homeopática, que acontece, de forma natural, porque hoje já não somos tão simples assim. Ignorantes ainda o somos; e muito, mas simples não. Podemos ignorar toda essa movimentação, alegando qualquer pretexto vão. No exercício do livre-arbítrio, podemos postergar o próprio processo de despertamento. TODAVIA... Não há como fugir de nós mesmos. Sabemos disso, é bem verdade!, NO ENTANTO, sempre vale a pena recordar. Os benfeitores espirituais não alertam sobre estas coisas de mil modos, possibilitando-nos enxergar aspectos de suma importância MAS que parecem olvidados pelo caminho... afinal, muitos são os chamados da vida moderna, de todos os lados nos chegam apelos que calam fundo em nossa alma, devido, obviamente, à inferioridade a que estamos atrelados... É da lei, não há como fugir da nossa realidade íntima e somos "tentados" no que ainda há "pendende" em nossa economia espiritual. Em suma: densa ainda é a nossa sombra. Por isso e por muito mais, meditemos, uma vez mais, nas palavras do benfeitor Emmanuel, no livro "Justiça Divina", publicado em 1962 pela psicografia do saudoso Chico Xavier:

"[...] o céu começa sempre em nós mesmos e o inferno tem o tamanho da rebeldia de cada um" (p.215).  
O nome do livro amplia-nos o entendimento: Justiça Divina - "a cada um segundo suas próprias obras", neste e em qualquer outro plano da vida. 


domingo, 22 de setembro de 2013

O SACRIFÍCIO MAIS AGRADÁVEL A DEUS




Se, portanto, quando fordes depor vossa oferenda no altar, vos lembrardes de que o vosso irmão tem qualquer coisa contra vós – deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois, então, voltai a oferece-la. (Mateus, 5:23 e 24.)


Quando diz: “Ide reconciliar-vos com o vosso irmão, antes de depordes a vossa oferenda no altar”, Jesus ensina que o sacrifício mais agradável ao Senhor é o que o homem faça do seu próprio ressentimento; que, antes de se apresentar para ser por ele perdoado, precisa o homem haver perdoado e reparado o agravo que tenha feito a algum de seus irmãos. Só então a sua oferenda será bem aceita, porque virá de um coração expungido de todo e qualquer pensamento mau. Ele materializou o preceito, porque os judeus ofereciam sacrifícios materiais; cumpria--lhe conformar suas palavras aos usos ainda em voga. O cristão não oferece dons materiais, pois que espiritualizou o sacrifício. Com isso, porém, o preceito ainda mais força ganha. Ele oferece sua alma a Deus e essa alma tem de ser purificada. Entrando no templo do Senhor, deve ele deixar fora todo sentimento de ódio e de animosidade, todo mau pensamento contra seu irmão. Só então os anjos levarão sua prece aos pés do Eterno. Eis aí o que ensina Jesus por estas palavras: "Deixai a vossa oferenda junto do altar e ide primeiro reconciliar-vos com o vosso irmão, se quiserdes ser agradável ao Senhor."

As palavras do Evangelho podem não fazer sentido aos olhos daquele que leva em conta apenas a materialidade da vida. Não nos cabe, na condição de espíritas, violentar a crença (ou descrença) alheia e sim vivenciar, na plenitude de nossas forças, o que já conseguimos compreender. O Evangelho fala sobretudo ao nosso coração, porque, efetivamente, o REINO, apregoado e exemplificado pelo CRISTO, não é um reino que nos chega com aparências exteriores. 
Passamos a compreender que o desafio proposto pelo EVANGELHO precisa ser concretizado no dia-a-dia, na relação com o outro, seja onde for. Ser paciencioso, bondoso, caridoso e benevolente não apenas com os que pensam como nós, mas com todos. Eis um grande desafio a espíritos altamente imperfeitos como nós. 
Assim, o REINO a ser conquistado é fruto de um constante trabalho íntimo. Já não há mediações; não depende da mudança alheia, mas da nossa própria mudança interior. Diz se que a maior CARIDADE que se possa fazer em relação à Doutrina dos Espíritos é a sua divulgação. Concordamos. Há que se pensar, todavia, que essa divulgação apenas será verdadeira à medida que seja vivenciada. Divulgar a Doutrina dos Espíritos -que em essência é a revivescência dos ensinos do Cristo- é vivenciar o BEM em suas múltiplas possibilidadee e facetas. 


O SACRIFÍCIO MAIS AGRADÁVEL A DEUS -
O Evangelho Segundo o Espiritismo 
Capítulo X BEM AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS 
itens 7 e 8.

domingo, 20 de janeiro de 2013

FORTALEZA



"É necessário que o homem, apesar das rajadas aparentemente destruidoras do destino, se conserve de pé, desassombradamente, marchando, firme, ao encontro dos sagrados objetivos da vida. Nova luz lhe felicitará, então, a esfera íntima, conduzindo-o desde a Terra, à gloriosa ressurreição no plano espiritual". (Emmanuel/Chico Xavier, cap.119 - Vinha de Luz).

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Considerações sobre a crença no ESPIRITISMO



(...) Desvelada a imortalidade que a todos aguarda, muda-se o objetivo psicológico existencial do ser humano que permuta o ter pelo ser, o transitório pelo permanente, o aparente pelo real. Já não satisfazem as ilusões anestesiantes, os prazeres exaustivos, as honrarias enganosas, os destaques comunitários vazios de conteúdos plenificadores. Automaticamente transferem-se as aspirações do hoje para o sempre, do momento tormentoso do desejo para o tranquilo fruir da paz, do dolo que oferece coisas, mas que se transforma em culpa inclemente, empurrando suas vítimas para transtornos diversos... A existência física, seja em quais condições se apresente, oferece um norte, um motivo profundo para ser experienciada com alegria e definição emocional. (...)" MANOEL P. DE MIRANDA/DIVALDO FRANCO - Amanhecer de uma nova era - Prefácio - LEAL/2012.

As ponderadas colocações de Philomeno de Miranda nos fazem refletir sobre as consequências morais da "fé" que abraçamos. De que nos valem as crença em Deus, na imortalidade da alma, na comunicabildiade dos espíritos? De que adianta saber da reencarnação? Não será por meio da crença na pluralidade dos mundos habitados que garantiremos uma boa posição espiritual
O propósito do Espiritismo é tornar melhor o homem. É aí que devemos nos indagar: no que estamos melhores, por sermos espíritas? 
Passamos a entender que não nos bastam os rótulos religiosos. Se Jesus estivesse aqui entre nós, encarnado, seguramente, combateria, de forma veemente, como o fez naqueles tempos, a hipocrisia da aparência.  Em tempos que, mais do que nunca, a imagem é tudo... quais seriam as "críticas" do Mestre?
Não nos valem as mudanças de superfícies. Essas já nos arrastaram aos torvelinhos da consciência enegrecida, fazendo-nos perceber o valor da "verdade" nos mínimos gestos de cada dia. 
A mudança efetiva, aquela que permitirá um avanço real em nossa caminhada evolutiva, é, sem dúvidas, a que nasce do íntimo do nosso coração. 
Envidemos, sim, nossos mais sinceros esforços na renovação verdadeira, na certeza de que ao Pai não há como enganar.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012


"[...] Não há culpados que se não possam regenerar por meio da persuasão e do exemplo, visto como os Espíritos, por mais perversos, acabam por corrigir-se com o tempo. O fato de muitas vezes ser impossível regenerá-los prontamente, não importa na inutilidade de tais esforços. Mesmo a contragosto, as idéias sugeridas a tais Espíritos fazem-nos refletir. São como sementes que, cedo ou tarde, tivessem de frutificar. Não se arrebenta a pedra com a primeira martelada.
Isto que te digo pode aplicar-se também aos encarnados e tu deves compreender a razão por que o Espiritismo não faz imediatamente homens  perfeitos, mesmo entre os adeptos mais crentes.
A crença é o primeiro passo; vindo em seguida a fé e a transformação a seu turno; mas, além disso, força é que muitos venham revigorar-se no mundo espiritual.
Entre os Espíritos endurecidos, não há só perversos e maus. Grande é o número dos que, sem fazer o mal, estacionam por orgulho, indiferença ou apatia. Estes, nem por isso, são menos infelizes, pois tanto mais os aflige a inércia quanto mais se vêem privados das mundanas compensações" (O céu e o inferno,1865, p. 376-377). 

(Instrução - presente no livro O CÉU E O INFERNO, Allan Kardec - de um Espírito, referindo-se a comunicação realizada por outro Espírito, categorizado como "endurecido".) 

domingo, 2 de setembro de 2012

Contribuição de Hammed (Renovando Atitudes)

"A vida moderna nos deu raciocínio e reflexão, maturação intelectual e um desenrolar de novas descobertas, ensinando-nos formulações racionais surpreendentes para que melhor pudéssemos compreender os métodos de evolução e progresso em nós mesmos e no Universo" (Hammed, Renovando Atitudes, p.32). 

O Benfeitor Espiritual nos lembra da Lei de Progresso, auxiliando-nos a perceber que, por vezes, nos concentramos tão-somente na evolução material, aquela que os cinco sentidos conseguem captar. O Espiritismo, todavia, nos concita a percebe que a movimentação espiritual jamais cessa, ainda mesmo quando nossa "miopia" deixa de registrar o que, verdadeiramente, é essencial/fundamental. 

A dica é a leitura do capítulo (Tempos de Ignorância) na íntegra, pois o trecho é apenas um pequeno aspecto do que o autor espiritual aborda. 
Vale muito a pena ler HAMMED!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Breve Notícia (prefácio do livro Paulo & Estêvão)


"[...] Paulo recebeu a dádiva santa da visão gloriosa do Mestre, às portas de Damasco, mas não podemos esquecer a declaração de Jesus relativa ao sofrimento que o aguardava, por amor ao seu nome.
Certo é que o inolvidável tecelão trazia o seu ministério divino; mas, quem estará no mundo sem um ministério de Deus? Muita gente dirá que desconhece a própria tarefa, que é insciente a tal respeito, mas nós poderemos responder que, além da ignorância, há desatenção e muito capricho pernicioso. Os mais exigentes advertirão que Paulo recebeu um apelo direto; mas, na verdade, todos os homens menos rudes têm a sua convocação pessoal ao serviço do Cristo. As formas podem variar, mas a essência ao apelo é sempre a mesma.O convite ao ministério chega, às vezes, de maneira sutil, inesperadamente; a maioria, porém, resiste ao chamamento generoso do Senhor. Ora, Jesus não é um mestre de violências e se a figura de Paulo avulta muito mais aos nossos olhos, é que ele ouviu, negou-se a si mesmo, arrependeu-se, tomou a cruz e seguiu o Cristo até o fim de suas tarefas. materiais." 
(Emmanuel/Chico Xavier - prefácio do livro Paulo & Estêvão, p. 8-9)

terça-feira, 26 de junho de 2012

Marcas

Desde agora ninguém me moleste, porque trago no meu corpo as marcas do
Senhor Jesus.” – Paulo. (GÁLATAS, 6:17.)

Todas as realizações humanas possuem marca própria.
Casas, livros, artigos, medicamentos, tudo exibe um sinal de identificação aos olhos atentos.
Se medida semelhante é aproveitada na lei de uso dos objetos transitórios, não se poderia subtrair o mesmo princípio, na catalogação de tudo o que se refira à vida eterna.
Jesus possui igualmente os sinais dEle.
A imagem utilizada por Paulo de Tarso, em suas exortações aos gálatas, pode ser mais extensa.
As marcas do Cristo não são apenas as da cruz, mas também as de sua atividade na experiência comum.
Em cada situação, o homem pode revelar uma demonstração do Divino Mestre.
Jesus forneceu padrões educativos em todas as particularidades da sua passagem pelo mundo. O Evangelho no-lo apresenta nos mais diversos quadros, junto ao trabalho, à simplicidade, ao pecado, à pobreza, à alegria, à dor, à glorificação e ao martírio. Sua atitude, em cada posição da vida, assinalou um traço novo de conduta para os aprendizes.
Todos os dias, portanto, o discípulo pode encontrar recursos de salientar suas ações mais comuns com os registros de Jesus.
Quando termine cada dia, passa em revista as pequeninas experiências que partilhaste na estrada vulgar. Observa os sinais com que assinalaste os teus atos, recordando que a marca do Cristo é, fundamentalmente, aquela do sacrifício de si mesmo para o bem de todos.

Emmanuel/Chico Xavier - Vinha de Luz, capítulo 08.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

"O discípulo não pode ignorar que a permanência na Terra decorre da necessidade de trabalho proveitoso e não do uso de vantagens efêmeras que, em muitos casos, lhe anulariam a capacidade de servir". (Emmanuel/Chico Xavier, Caminho, Verdade e Vida , cap. 103)

terça-feira, 22 de maio de 2012

O auxílio de EMMANUEL

Torna-se válido relembrar Emmanuel, quando ele nos esclarece:
"O serviço de iluminação da mente, com a elevação dos sentimentos e raciocínios, demanda tempo, esforço, paciência e perseverança. Daí, a multiplicidade de caracteres a se aprimorarem na ofician da vida humana, e, por isso mesmo, a organização de classes, padrões e esferas em número infinito, obedecendo aos superiores desígnios do Pai."
(do livro Vinha de Luz, capítulo 96)

segunda-feira, 21 de maio de 2012


O CAPACETE

"Tomai também o capacete da salvação" - Paulo. (EFÉSIOS, 6:17.)

Se é justa a salvaguarda de membros importantes do corpo, com muito mais
propriedade é imprescindível defender a cabeça, nos momentos de luta.

Aliás, é razoável considerar que os braços e as pernas nem sempre são
requisitados a maiores dispêndios de energia.

A cabeça, porém, não descansa.

A sede do pensamento é um viveiro de trabalho incessante.

Necessário se faz resguardá-la, defendê-la.

Nos movimentos bélicos, o soldado preserva-a, através de recursos especiais.

Na luta diária mantida pelo discípulo de Jesus, igualmente não podemos esquecer
o conselho do apóstolo aos gentios.

É indispensável que todo aprendiz do Evangelho tome o capacete da salvação,
simbolizado na cobertura mental de idéias sólidas e atitudes cristãs, estruturadas nas
concepções do bem, da confiança e do otimismo sincero.

Teçamos, pois, o nosso capacete espiritual com os fios da coragem
inquebrantável, da fé pura e do espírito de serviço. De posse dele enfrentaremos qualquer
combate moral de grandes proporções.

Nenhum discípulo da Boa Nova olvide a sua condição de lutador.

As forças contrárias ao bem, meu amigo, alvejar-te-ão o mundo íntimo, através de
todos os flancos. Defende a tua moradia interior. Examina o revestimento defensivo que
vens usando, em matéria de desejos e crenças, de propósitos e idéias, para que os
projetis da maldade não te alcancem por dentro.
 
Emmanuel/Chico Xavier - Vinha de Luz, lição 140.

domingo, 20 de maio de 2012

O Seminário Lítero-Musical do livro Paulo & Estêvão (Emmanuel/Chico Xavier), organizado pela equipe do Portal Ser, tendo a frente o presença de Haroldo Dutra Dias, acontecerá em BH, nos dias 01 e 02 de julho, desse ano.
Quem assitiu ao Seminário, igualmente Lítero-Musical, da obra A Caminho da Luz (Emmanuel/Chico Xavier), sabe que vale a pena e expectativa, bem como as melhores vibrações pelo êxito dos preparativos.
Segue o link de divulgação:
http://www.portalser.org/destaque/seminario-paulo-e-estevao/#

FALSAS ALEGAÇÕES

*
“Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.” — (LUCAS, CAPÍTULO 8, VERSÍCULO 28.)
O caso do Espírito perturbado que sentiu a aproximação de Jesus, recebendo-lhe a presença com furiosas indagações, apresenta muitos aspectos dignos de estudo.
A circunstância de suplicar ao Divino Mestre que não o atormentasse requer muita atenção por parte dos discípulos sinceros.
Quem poderá supor o Cristo capaz de infligir tormentos a quem quer que seja? E, no caso, trata-se de uma entidade ignorante e perversa que, nos in-timos desvarios, muito já padecia por si mesma. A vizinhança do Mestre, contudo, trazia-lhe claridade suficiente para contemplar o martírio da própria consciência, atolada num pântano de crimes e defecções tenebrosas. A luz castigava-lhe as trevas interiores e revelava-lhe a nudez dolorosa e digna de comiseração.
O quadro é muito significativo para quantos fogem das verdades religiosas da vida, categorizando-lhe o conteúdo à conta de amargo elixir de angústia e sofrimento. Esses espíritos indiferentes e gozadores costumam afirmar que os serviços da fé alagam o caminho de lágrimas, enevoando o coração.
Tais afirmativas, no entanto, denunciam-nos. Em maior ou menor escala, são companheiros do irmão infeliz que acusava Jesus por ministro de tormentos.

Do livro Pão Nosso