Embora estejamos todos inseridos na Lei do Progresso, não se pode esquecer de que a mudança, ainda que gradativa, deve ser constante.
Diz-nos o bom senso que a reforma é íntima, nem poderia ser diferente. "A cada um segundo suas próprias obras"; por uma questão de justiça, nossa "salvação" não está condicionada a nehum fator externo, depende da nossa disposição para mudar o que já é possível. Lembremos, ainda, que nossa consciência somente nos cobra daquilo que já podemos fazer.
Agindo de acordo com os valores que já conquistamos, já nos é possível fruirmos de um certo vislumbre de felicidade. Não se pode, entretanto, deixar-se entorpercer pelo pouco já alcançado, olvidando-se do muito que ainda nos falta galpar do caminho. Se o ar torna-se mais rarefeito, por conta da subida, há a contrapartida -o frescor e a beleza das paisagens que vão surgindo pelo caminho.