Como cooperas?

Como cooperas?
"Lembremo-nos de que há serviço divino dentro de nós e fora de nós. A favor de nossa própria redençao, é justo indagar se estamos cooperando com o espírito inferior que nos dominava até ontem ou se já nos afeiçoamos ao espírito renovador do Eterno Pai." Emmanuel/ Vinha de Luz

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

auto-piedade

"[...] O Criador oferece à semente o sol e a chuva, o clima e o campo, [...] mas a semente terá que germinar por si mesma, elevando-se para a luz solar.
O homem recebe, igualmente, o Sol da Providência e a chuva de dádivas, [...] o campo da oportunidade, a defesa do amor e o adubo do sofrimento, [...] todavia, somos constrangidos a romper por nós mesmos os envoltórios inferiores, [...] (Emmanuel, no livro Fonte Viva, p. 34)
Diante de nossas dificuldades, nossa tendência natural, em regra, é colocar a "culpa" em fatores externos, e, não raras vezes, em outras pessoas. Seguimos dessa forma com a desastrosa ilusão de que somos vítimas da vida, das pessaos e das circunstâncias. Por que eu? De fato, como os Espíritos Superiores nos alertam, nosso (enquanto humanidade) maior obstáculo ao crescimento é o egoísmo ao lado do orgulho. Quando indagamos de forma rebelde por que eu?, estamos, em verdade, dizendo que se fosse com o outro não teria problema algum, afinal de contas, melhor que a desgraça seja na casa do vizinho do que na nossa, não é verdade?!! Hipocrisia dizer que (na maioria das vezes) não pensamos dessa forma. Atitudes como essa fazem com que permaneçamos num interminável círculo vicioso, que nos prende à inferioridade.
Mas, dizíamos que o orgulho também é um empecilho em nosso progresso moral. Somos extremamente orgulhosos pra reconhecer, por exemplo, que precisamos melhorar. Em geral, é o outro que precisa mudar. Quase sempre estamos convictos de que estamos corretos e de que estamos sofrendo injustiças (da vida). Aliás, essa suposta injustiça é vasto campo para nossas refexões, caso seja uma prioridade a questão evolutiva para nós. Teríamos muito a analisar.
Mas, finalizando, por hora, queremos deixar uma refexão: Será que diante de nossas dores, paramos para pensar que há outras pessoas que igualmente levam suas chagas morais, seus problemas e dificuldades? Ou, será que nos fechamos em nossas dores e nos limitamos, simplesmente, a lamentar, acalentando de forma ferrenha o sentimento de auto-piedade? E o que tudo isso tem a ver com o fragmento da mensagem de Emmanuel?