A nossa fragilidade é tão grande. À medida que o orgulho vai cedendo espaço, vamos percebendo, ou melhor: nos percebendo. Essa constatação íntima é fundamental para o processo de transformação. Atentemos para o fato de que não ocorrem rupturas; o caminho é longo e não se pode vislumbrar o fim desse imenso túnel. Há que se pensar e se destacar que embora túnel, surgem nessa caminhada, por vezes, vislumbres da grande claridade.
Não se pode alcançar uma compreensão plena de tudo o que ocorre; pode-se afiançar, todavia, que os que persistem e resistem são os vencedores de si mesmos. Não é essa a maior vitória?
De que vale a aparência se a essência permanece inalterada? Dói, não é fácil arrancar as camadas. Elas nos protegeram durante tanto tempo. Tempos de ignorância! É disso que você reclama? Prefere o anestésico, a ignorância à libertação?
Lembra do topo, da conquista sobre si próprio; lembra da sensação de ter atingido a meta de cada etapa. É como molhar os pés na água fria, depois da longa e árdua caminhada. Se ainda é árdua e áspera isso se deve às escolhas de ontem. Hoje você pode escolher diferente.
Lembre-se de que a escolha é realizada a cada momento. A cada momento!
Haja o que houver, lembre-se da bondade divina. Nunca estamos desamparados!