Como cooperas?

Como cooperas?
"Lembremo-nos de que há serviço divino dentro de nós e fora de nós. A favor de nossa própria redençao, é justo indagar se estamos cooperando com o espírito inferior que nos dominava até ontem ou se já nos afeiçoamos ao espírito renovador do Eterno Pai." Emmanuel/ Vinha de Luz

quarta-feira, 12 de setembro de 2012


"[...] Não há culpados que se não possam regenerar por meio da persuasão e do exemplo, visto como os Espíritos, por mais perversos, acabam por corrigir-se com o tempo. O fato de muitas vezes ser impossível regenerá-los prontamente, não importa na inutilidade de tais esforços. Mesmo a contragosto, as idéias sugeridas a tais Espíritos fazem-nos refletir. São como sementes que, cedo ou tarde, tivessem de frutificar. Não se arrebenta a pedra com a primeira martelada.
Isto que te digo pode aplicar-se também aos encarnados e tu deves compreender a razão por que o Espiritismo não faz imediatamente homens  perfeitos, mesmo entre os adeptos mais crentes.
A crença é o primeiro passo; vindo em seguida a fé e a transformação a seu turno; mas, além disso, força é que muitos venham revigorar-se no mundo espiritual.
Entre os Espíritos endurecidos, não há só perversos e maus. Grande é o número dos que, sem fazer o mal, estacionam por orgulho, indiferença ou apatia. Estes, nem por isso, são menos infelizes, pois tanto mais os aflige a inércia quanto mais se vêem privados das mundanas compensações" (O céu e o inferno,1865, p. 376-377). 

(Instrução - presente no livro O CÉU E O INFERNO, Allan Kardec - de um Espírito, referindo-se a comunicação realizada por outro Espírito, categorizado como "endurecido".) 

domingo, 2 de setembro de 2012

Contribuição de Hammed (Renovando Atitudes)

"A vida moderna nos deu raciocínio e reflexão, maturação intelectual e um desenrolar de novas descobertas, ensinando-nos formulações racionais surpreendentes para que melhor pudéssemos compreender os métodos de evolução e progresso em nós mesmos e no Universo" (Hammed, Renovando Atitudes, p.32). 

O Benfeitor Espiritual nos lembra da Lei de Progresso, auxiliando-nos a perceber que, por vezes, nos concentramos tão-somente na evolução material, aquela que os cinco sentidos conseguem captar. O Espiritismo, todavia, nos concita a percebe que a movimentação espiritual jamais cessa, ainda mesmo quando nossa "miopia" deixa de registrar o que, verdadeiramente, é essencial/fundamental. 

A dica é a leitura do capítulo (Tempos de Ignorância) na íntegra, pois o trecho é apenas um pequeno aspecto do que o autor espiritual aborda. 
Vale muito a pena ler HAMMED!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Breve Notícia (prefácio do livro Paulo & Estêvão)


"[...] Paulo recebeu a dádiva santa da visão gloriosa do Mestre, às portas de Damasco, mas não podemos esquecer a declaração de Jesus relativa ao sofrimento que o aguardava, por amor ao seu nome.
Certo é que o inolvidável tecelão trazia o seu ministério divino; mas, quem estará no mundo sem um ministério de Deus? Muita gente dirá que desconhece a própria tarefa, que é insciente a tal respeito, mas nós poderemos responder que, além da ignorância, há desatenção e muito capricho pernicioso. Os mais exigentes advertirão que Paulo recebeu um apelo direto; mas, na verdade, todos os homens menos rudes têm a sua convocação pessoal ao serviço do Cristo. As formas podem variar, mas a essência ao apelo é sempre a mesma.O convite ao ministério chega, às vezes, de maneira sutil, inesperadamente; a maioria, porém, resiste ao chamamento generoso do Senhor. Ora, Jesus não é um mestre de violências e se a figura de Paulo avulta muito mais aos nossos olhos, é que ele ouviu, negou-se a si mesmo, arrependeu-se, tomou a cruz e seguiu o Cristo até o fim de suas tarefas. materiais." 
(Emmanuel/Chico Xavier - prefácio do livro Paulo & Estêvão, p. 8-9)

terça-feira, 26 de junho de 2012

Marcas

Desde agora ninguém me moleste, porque trago no meu corpo as marcas do
Senhor Jesus.” – Paulo. (GÁLATAS, 6:17.)

Todas as realizações humanas possuem marca própria.
Casas, livros, artigos, medicamentos, tudo exibe um sinal de identificação aos olhos atentos.
Se medida semelhante é aproveitada na lei de uso dos objetos transitórios, não se poderia subtrair o mesmo princípio, na catalogação de tudo o que se refira à vida eterna.
Jesus possui igualmente os sinais dEle.
A imagem utilizada por Paulo de Tarso, em suas exortações aos gálatas, pode ser mais extensa.
As marcas do Cristo não são apenas as da cruz, mas também as de sua atividade na experiência comum.
Em cada situação, o homem pode revelar uma demonstração do Divino Mestre.
Jesus forneceu padrões educativos em todas as particularidades da sua passagem pelo mundo. O Evangelho no-lo apresenta nos mais diversos quadros, junto ao trabalho, à simplicidade, ao pecado, à pobreza, à alegria, à dor, à glorificação e ao martírio. Sua atitude, em cada posição da vida, assinalou um traço novo de conduta para os aprendizes.
Todos os dias, portanto, o discípulo pode encontrar recursos de salientar suas ações mais comuns com os registros de Jesus.
Quando termine cada dia, passa em revista as pequeninas experiências que partilhaste na estrada vulgar. Observa os sinais com que assinalaste os teus atos, recordando que a marca do Cristo é, fundamentalmente, aquela do sacrifício de si mesmo para o bem de todos.

Emmanuel/Chico Xavier - Vinha de Luz, capítulo 08.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

"O discípulo não pode ignorar que a permanência na Terra decorre da necessidade de trabalho proveitoso e não do uso de vantagens efêmeras que, em muitos casos, lhe anulariam a capacidade de servir". (Emmanuel/Chico Xavier, Caminho, Verdade e Vida , cap. 103)

terça-feira, 22 de maio de 2012

O auxílio de EMMANUEL

Torna-se válido relembrar Emmanuel, quando ele nos esclarece:
"O serviço de iluminação da mente, com a elevação dos sentimentos e raciocínios, demanda tempo, esforço, paciência e perseverança. Daí, a multiplicidade de caracteres a se aprimorarem na ofician da vida humana, e, por isso mesmo, a organização de classes, padrões e esferas em número infinito, obedecendo aos superiores desígnios do Pai."
(do livro Vinha de Luz, capítulo 96)

segunda-feira, 21 de maio de 2012


O CAPACETE

"Tomai também o capacete da salvação" - Paulo. (EFÉSIOS, 6:17.)

Se é justa a salvaguarda de membros importantes do corpo, com muito mais
propriedade é imprescindível defender a cabeça, nos momentos de luta.

Aliás, é razoável considerar que os braços e as pernas nem sempre são
requisitados a maiores dispêndios de energia.

A cabeça, porém, não descansa.

A sede do pensamento é um viveiro de trabalho incessante.

Necessário se faz resguardá-la, defendê-la.

Nos movimentos bélicos, o soldado preserva-a, através de recursos especiais.

Na luta diária mantida pelo discípulo de Jesus, igualmente não podemos esquecer
o conselho do apóstolo aos gentios.

É indispensável que todo aprendiz do Evangelho tome o capacete da salvação,
simbolizado na cobertura mental de idéias sólidas e atitudes cristãs, estruturadas nas
concepções do bem, da confiança e do otimismo sincero.

Teçamos, pois, o nosso capacete espiritual com os fios da coragem
inquebrantável, da fé pura e do espírito de serviço. De posse dele enfrentaremos qualquer
combate moral de grandes proporções.

Nenhum discípulo da Boa Nova olvide a sua condição de lutador.

As forças contrárias ao bem, meu amigo, alvejar-te-ão o mundo íntimo, através de
todos os flancos. Defende a tua moradia interior. Examina o revestimento defensivo que
vens usando, em matéria de desejos e crenças, de propósitos e idéias, para que os
projetis da maldade não te alcancem por dentro.
 
Emmanuel/Chico Xavier - Vinha de Luz, lição 140.

domingo, 20 de maio de 2012

O Seminário Lítero-Musical do livro Paulo & Estêvão (Emmanuel/Chico Xavier), organizado pela equipe do Portal Ser, tendo a frente o presença de Haroldo Dutra Dias, acontecerá em BH, nos dias 01 e 02 de julho, desse ano.
Quem assitiu ao Seminário, igualmente Lítero-Musical, da obra A Caminho da Luz (Emmanuel/Chico Xavier), sabe que vale a pena e expectativa, bem como as melhores vibrações pelo êxito dos preparativos.
Segue o link de divulgação:
http://www.portalser.org/destaque/seminario-paulo-e-estevao/#

FALSAS ALEGAÇÕES

*
“Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.” — (LUCAS, CAPÍTULO 8, VERSÍCULO 28.)
O caso do Espírito perturbado que sentiu a aproximação de Jesus, recebendo-lhe a presença com furiosas indagações, apresenta muitos aspectos dignos de estudo.
A circunstância de suplicar ao Divino Mestre que não o atormentasse requer muita atenção por parte dos discípulos sinceros.
Quem poderá supor o Cristo capaz de infligir tormentos a quem quer que seja? E, no caso, trata-se de uma entidade ignorante e perversa que, nos in-timos desvarios, muito já padecia por si mesma. A vizinhança do Mestre, contudo, trazia-lhe claridade suficiente para contemplar o martírio da própria consciência, atolada num pântano de crimes e defecções tenebrosas. A luz castigava-lhe as trevas interiores e revelava-lhe a nudez dolorosa e digna de comiseração.
O quadro é muito significativo para quantos fogem das verdades religiosas da vida, categorizando-lhe o conteúdo à conta de amargo elixir de angústia e sofrimento. Esses espíritos indiferentes e gozadores costumam afirmar que os serviços da fé alagam o caminho de lágrimas, enevoando o coração.
Tais afirmativas, no entanto, denunciam-nos. Em maior ou menor escala, são companheiros do irmão infeliz que acusava Jesus por ministro de tormentos.

Do livro Pão Nosso

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Breves considerações de EMMANUEL sobre ARTE


“A arte pura é a mais elevada contemplação espiritual por parte das criaturas. Ela significa a mais profunda exteriorização do ideal, a divina manifestação desse "mais além" que polariza a esperança da alma.

O artista verdadeiro é sempre o "médium" das belezas eternas e o seu trabalho, em todos os tempos, foi tanger as cordas mais vibráteis do sentimento humano, alçando-o da Terra para o Infinito e abrindo, em todos os caminhos, a ânsia dos corações para Deus, nas suas manifestações supremas de beleza, de sabedoria, de paz e de amor.” (p. 100)
 

Os Espíritos desencarnados cuidam igualmente dos valores artísticos no plano invisível para os homens?

Emmanuel - Temos de convir que todas as expressões de arte na Terra representam traços de espiritualidade, muitas vezes estranhos à vida do planeta.

Através dessa realidade, podereis reconhecer que a arte, em qualquer de suas formas puras, constitui objeto da atenção carinhosa dos invisíveis, com possibilidades outras que o artista do mundo está muito longe de imaginar.

No Além, é com o seu concurso que se reformam os sentimentos mais impiedosos, predispondo as entidades infelizes às experiências expiatórias e purificadoras. E é crescendo nos seus domínios de perfeição e de beleza que a alma envolve para Deus, enriquecendo-se nas suas sublimes maravilhas.” (p. 104)

Emmanuel, no livro O Consolador



domingo, 26 de fevereiro de 2012

Prova

"A prova não tem por fim dar a Deus esclarecimentos sobre o homem, pois que Deus sabe perfeitamente o que ele [nós] vale [valemos], mas dar ao homem toda a responsabilidade de sua ação, uma vez que tem a liberdade de fazer ou não fazer. Dotado da faculdade de escolher entre o bem e mal, a prova tem por efeito pô-lo em luta com as tentações do mal e conferir-lhe todo o mérito da resistência." (Livro dos Espíritos, questão 871)

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

“Não te esqueças [...] de que a paz do mundo pode ser, muitas vezes, o sono enfermiço da alma. Busca [...] aquela paz do Senhor, paz que excede o entendimento, por nascida e cultivada, portas adentro do espírito, no campo da consciência e no santuário do coração.” (Emmanuel, p. 240 – Vinha de Luz)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

DE ÂNIMO FORTE

“Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação.” – Paulo. (II Timóteo, 1:7.)

Não faltam recursos de trabalho espiritual a todo irmão que deseje reerguer-se, aprimorar-se, elevar-se.
Lacunas e necessidades, problemas e obstáculos desafiam o espírito de serviço dos companheiros de fé, em toda parte.
A ignorância pede instrutores, a dor reclama enfermeiros, o desespero suplica orientadores.
Onde, porém, os que procuram abraçar o trabalho por amor de servir?
Com raras exceções, observamos, na maioria das vezes, a fuga, o pretexto, o retraimento.
Aqui, há temor de responsabilidade; ali, receios da crítica; acolá, pavor de iniciativa em benefício de todos.
Como poderá o artista fazer ouvir a beleza da melodia se lhe foge o instrumento?
Nesse caso, temos em Jesus o artista divino e em nós outros, encarnados e desencarnados, os instrumentos dEle para a eterna melodia do bem no mundo.
Se algemamos o coração ao medo de trabalhar em benefício coletivo, como encontrar serviço feito que tranquilize e ajude a nós mesmos? Como recolher felicidade que não semeamos ou amealhar dons de que nos afastamos suspeitosos?
Onde esteja a possibilidade de sermos úteis, avancemos, de ânimo forte, para frente, construindo o bem, ainda que defrontados pela ironia, pela frieza ou pela ingratidão, porque, conforme a palavra iluminada do apóstolo aos gentios, Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação.
Emmanuel, do livro Vinha de LUZ, p. 81

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Estímulo ao BEM

“[...]

Copiemos o pomicultor sensato.

Preparemos a terra, auxiliando-a e adubando-a. Em seguida, lancemos ao solo sementes e mudas valiosas.

O serviço mais importante caberá ao Senhor da Vida. Ele cuidará das circunstâncias favoráveis no espaço e no tempo, desenvolvendo-nos a sementeira, ou anular-no-á o serviço, através de processos naturais, adiando a realização de nossos desejos, em virtude de razoes que desconhecemos.

O pomicultor equilibrado trabalha com títulos de sincera confiança no Céu, ignorando, de maneira absoluta, se colherá flores ou frutos de suas obras, no quadro do imetiatismo humano.

Ampara-se, todavia, na Providência Divina e trabalha sempre, a benefício de todos.

Cumpramos, assim, nossa tarefa, por mais alta ou mais humilde, operando invariavelmente em nome de Jesus.

Junto dEle, sejam para nós a glória de amar e o prazer de servir.”

(Emmanuel, no livro Vinha de Luz, p. 248)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A nossa fragilidade é tão grande. À medida que o orgulho vai cedendo espaço, vamos percebendo, ou melhor: nos percebendo. Essa constatação íntima é fundamental para o processo de transformação. Atentemos para o fato de que não ocorrem rupturas; o caminho é longo e não se pode vislumbrar o fim desse imenso túnel. Há que se pensar e se destacar que embora túnel, surgem nessa caminhada, por vezes, vislumbres da grande claridade.
Não se pode alcançar uma compreensão plena de tudo o que ocorre; pode-se afiançar, todavia, que os que persistem e resistem são os vencedores de si mesmos. Não é essa a maior vitória?
De que vale a aparência se a essência permanece inalterada? Dói, não é fácil arrancar as camadas. Elas nos protegeram durante tanto tempo. Tempos de ignorância! É disso que você reclama? Prefere o anestésico, a ignorância à libertação?
Lembra do topo, da conquista sobre si próprio; lembra da sensação de ter atingido a meta de cada etapa. É como molhar os pés na água fria, depois da longa e árdua caminhada. Se ainda é árdua e áspera isso se deve às escolhas de ontem. Hoje você pode escolher diferente.
Lembre-se de que a escolha é realizada a cada momento. A cada momento!
Haja o que houver, lembre-se da bondade divina. Nunca estamos desamparados!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

DÍVIDA DE AMOR

“Portanto, dai a cada um o que deveis; a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temos, temor; a quem honra, honra.” (Romanos, 13:7.)

Todos nós guardamos a dívida geral de amor uns para com os outros, mas esse amor e esse débito se subdividem, através de inúmeras manifestações.
A cada ser, a cada coisa, paisagem, circunstância e situação, devemos algo de amor em expressão diferente.
A criatura que desconhece semelhante impositivo não encontrou ainda a verdadeira noção de equilíbrio espiritual.
Valiosas oportunidades iluminativas são relegadas, pelas almas invigilantes, à obscuridade e à perturbação.
Que prodigioso éden seria a Terra se cada homem concedesse ao próximo o que lhe deve por justiça!
O homem comum, todavia, gravitando em torno do próprio “eu”, em clima de egoísmo feroz, cerra os olhos às necessidades dos outros. Esquece-se de que respira no oxigênio do mundo, que se alimenta do mundo e dele recebe o material imprescindível ao aperfeiçoamento e à redenção. A qualquer exigência do campo externo, agasta-se e irrita-se, acreditando-se o credor de todos.
Muitos sabem receber, raros sabem dar.
Por que esquivar-se alguém aos petitórios do fragmento de terra que nos acolhe o espírito? Por que negar respeito ao que comanda, ou atenção ao que necessita?
Resgata os títulos de amor que te prendem a todos os seres e coisas do caminho.
Quanto maior a compreensão de um homem, mais alto é o débito dele para com a Humanidade; quanto mais sábio, mais rico para satisfazer aos impositivos de cooperação no progresso universal.
Não te iludas. Deves sempre alguma coisa ao companheiro de luta, tanto quanto à estrada que pisas despreocupadamente. E quando resgatares as tuas obrigações, caminharás na Terra recebendo o amor e a recompensa de todos.
Emmanuel, p. 335-336, do livro Vinha de Luz

A ilusao do egoísmo ainda nos faz crer que a vida nos deve, na personificaçao dos que se acercam de nossos passos; quando, na verdade, o Governador Espiritual do nosso planeta já nos alertava para a necessidade de extirmos o egoísmo de nós, para que verdadeirmante estejamos livres das imperfeiçoes que nos jungem ao solo da matéria.
"Todos nós guardamos a dívida geral de amor uns para com os outros, mas esse amor e esse débito se subdividem, através de inúmeras manifestações."
É na vivência de cada dia, em relaçao com todas as criaturas com as quais convivemos nos mais diversos contextos da vida, que temos a excelente oportunidade de quitarmos essa dívida de amor.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Ricas contribuições de PAULO

Os chamados Luminares da Fé nos dão, por meio de seus exemplos, lições de compaixão, trabalho interior, perseverança, perdão, paciência e paz. Possuem como ponto de convergência, a mesma base/convicção (raízes fundamentadas em Deus e nas leis divinas ou naturais) e seus objetivo gravitam em torno da busca de uma auto iluminação/auto superação.
"Gravitar para a unidade divina, eis o fim da Humanidade. Para atingi-lo, três coisas são necessárias: a Justiça, o Amor e a Ciência. Três coisas lhe são opostas e contrárias: a ignorância, o ódio e a injustiça. [...]"
Essas sãs palavras do Apóstolo Paulo (Livro dos Espíritos, questao 1009). O mesmo Paulo que foi responsável por uma sanguinária perseguição aos cristãos nos primeiros tempos da Igreja do Caminho; Paulo/Saulo que foi, igualmente, o responsável direto pelo apedrejamento de Estevão. Mas, sobretudo, o Paulo, convertido de Damasco, que pagou suas dívidas, seu desvio, com o suor laborioso de sua jornada evolutiva, divulgando o Evangelho Divino aos gentios de então.
Fixemos, a princípio, na primeira parte da colocação de Paulo: "Gravitar para a unidade divina, eis o objetivo da Humanidade." Aqui o valoroso apóstolo sintetiza o que falou, pregou e escreveu aos companheiros de divulgação do Evangelho.
Nossa gravitação, no entanto, ainda é em torno do próprio umbigo. O egoísmo - eis a chaga da humanidade.
Ao nos referimos a isso, não podemos olvidar que a humanidade somos (todos) nós.
Gravitando em torno da unidade divina, abandonando nosso egocentrismo, passaremos, então, a perceber que não somos melhores do que os nossos companheiros de caminhada.
Os Luminares da Fé existem, por toda parte, anônimos ou conhecidos de toda gente, vinculados às mais diversas escolas religosas, não para adornar, enfeitar o mundo e fazer com que nossa sensibilidade seja acionada para o êxtase inoperante; mas, sobretudo, esses Luminares confirmam, numa mensagem profunda que visa a tocar nossos mais íntimos sentimentos, que somos (TODOS) criaturas divinas, portadores de uma essência (DNA Divino) que nos torna únicos...
Jamais perderemos a condição de filhos de Deus; ainda que nossa vida ateste o contrário disso, estamos irremediavelmente atrelados à Lei do Progresso.
"A disciplina não é uma cela trancada; é a chave da porta, que lhe permite sair e voltar." Chico Xavier

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

PORTAL SER/ Haroldo Dutra Dias

Olá, PESSOAL.
Segue, aos que ainda nao conhecem, a dica de um site mto interessante: http://www.portalser.org/.
Lá encontramos, dentre outras coisas, áudios (podcast) de programas gravados com Haroldo Dutra Dias, esse companheiro de ideal que tem trazido significativas contribuiçoes para nossos estudos e reflexoes. Vale mto a pena dar uma olhada!!!

ENTRE FALSAS VOZES

Se a preguiça te pede: Descansa!, responde-lhe com algum acréscimo de esforço no trabalho que espera teu concurso.
Se a vaidade te afirma: Ninguém existe maior que tu!, retribui com a humildade, reconhecendo que nao passamos de meros servidores da vida, entre os nossos irmaos de luta.
Se o orgulho te diz: Nao cedas!, aprende a esquecer-te, auxiliando sempre.
Se o ciúme te segreda aos ouvidos: A posse é tua!, guarda silêncio em tua alma e procura entender que o amor e o bem sao bênçaos do Céu, extensivas a todos.
Se o egoísmo te aconselha: Retém!, abre as tuas maos e distribui a bondade com os que te cercam.
Se a revolta te assevera: Reage e reivindica os teus direitos!, aguarda a Justiça Divina, trabalhando e servindo com mais abnegaçao.
Se a maldade te sugere: Vinga-te!, considera que mais vale amparar constantemente o companheiro, quanto tempos sido auxiliados por Jesus, afim de que o amor fulgure em nossas vidas.
Os falsos profetas vivem nos recessos de nosso próprio ser.
Surgem, cada dia, invariáveis, na forma da intriga ou da meledicência, da leviandade ou da indisciplina, induzindo-nos a cerrar o coraçao contra a consciência.
Se aceitamos Jesus em nosso roteiro, ouçamos o que nos diz o seu ensinamento e apliquemo-nos à prática de Suas liçoes Sublimes.
Olvidemos as insinuaçoes da ignorância e da treva, da crueldade e da má fé, que nos enrijecem o sentimento e, de coraçao unido à Vontade do Mestre, vendo a vida por seus olhos e ouvindo os nossos irmaos, através de seus ouvidos, estaremos realmente habituados à posiçao de intérpretes do seu Infinito Amor, em qualquer parte.
Emmanuel, médium Francisco Cândido Xavier, do livro Levantar e Seguir.


Creio que nao seja de forma gratuita que o Benfeitor ressalta a importância do sentimento mais de uma vez num texto tao curto: "[Os falsos profetas] surgem [...] induzindo-nos a cerrar o coraçao contra a consciência."; "Olvidemos as insinuaçoes da ignorância e da treva [...] que nos enrijecem o sentimento [...]". O sentimento diz respeito à essência, nao se restringindo à aparência.
Emmanuel nos lembra, ainda, das falsas vozes que ainda povoam nosso mundo íntimo, reafirmando nossa condiçao de seres ambivalentes em franco processo de transformaçao, atrelados, no entanto, a uma retaguarda de fragilidades (morais).

Que a nossa vontade de caminhar, resolutos, em consonância com os objetivos divinos, seja mais forte do que as vozes que teimam em nos reter ao solo!!!