Como cooperas?

Como cooperas?
"Lembremo-nos de que há serviço divino dentro de nós e fora de nós. A favor de nossa própria redençao, é justo indagar se estamos cooperando com o espírito inferior que nos dominava até ontem ou se já nos afeiçoamos ao espírito renovador do Eterno Pai." Emmanuel/ Vinha de Luz

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

“É pelo amor, sol das almas, que Deus mais eficazmente atua no mundo.
(...)
Todo o poder da alma resume-se em três palavras:
– querer, saber, amar!
Querer, isto é, fazer convergir toda a atividade, toda a energia para o alvo que se tem de atingir, desenvolver a vontade e aprender a dirigi-la.
Saber, por que sem o estudo profundo, sem o conhecimento das coisas e das leis, o pensamento e a vontade podem transviar-se no meio das forças que procuram conquistar e dos elementos
a quem aspiram governar.
Acima, porém, de tudo, é preciso amar, porque, sem o amor, a vontade e a ciência seriam incompletas e muitas vezes estéreis. O amor ilumina-as, fecunda-as, centuplica-lhes os recursos. Não se trata aqui do amor que contempla sem agir, mas do que se aplica a espalhar o bem e a verdade pelo mundo. A vida terrestre é um conflito entre as forças do mal e as do bem. O dever de toda alma viril é tomar parte no combate, trazer-lhe todos os seus impulsos, todos os seus meios de ação, lutar pelos outros, por todos aqueles que se agitam ainda na via escura.”
(trecho do livro O problema do ser, do destino e da dor de Léon Denis - terceira parte, As potências da alma -O amor)

De fato, ainda não conseguimos a compreensão do amor, verdadeiro amor – o sublime sentimento que move Jesus e tantos outros Espíritos Superiores a nos ajudar constantemente, mesmo quando tudo parece em vão. Temos, porém, uma pálida noção desse sentimento divino. As palavras de Léon Denis, por exemplo, fazem-nos refletir e, até mesmo, expandir nossas concepções acerca do tema. Entretanto, queremos chamar a atenção para o trecho final do texto de Denis, quando ele nos conclama a ação – “O dever de toda alma viril...” Isso nos faz pensar e repensar sobre a nossa conduta diante da vida e diante das pessoas com as quais convivemos. Se refletirmos um pouco, veremos que, em regra, somos mais apáticos, inativos do que, de fato, atuantes. Deixamos a indiferença tomar conta de nós. Quantas vezes nos omitimos, deixando de vivenciar o que já acreditamos! Será por medo, por insegurança ou, simplesmente, por preguiça?

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