Como cooperas?

Como cooperas?
"Lembremo-nos de que há serviço divino dentro de nós e fora de nós. A favor de nossa própria redençao, é justo indagar se estamos cooperando com o espírito inferior que nos dominava até ontem ou se já nos afeiçoamos ao espírito renovador do Eterno Pai." Emmanuel/ Vinha de Luz

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Oração e vigilância no dia-a-dia

“... a mediunidade é um dom inerente a todos os seres, como a faculdade de respirar, e cada criatura assimila as forças superiores ou inferiores com as quais sintoniza. Por isso mesmo, o Divino Mestre recomendou-nos oração e vigilância para não cairmos nas sugestões do mal, porque a tentação é o fio de forças vivas a irradiar-se de nós, captando os elementos que lhe são semelhantes e tecendo, assim, ao redor de nossa alma, espessa rede de impulsos, por vezes irresistíveis.” (do livro Nos domínios da mediunidade pág. 58)

Sabemos, pelo Livro dos Espíritos, que não há arrastamento irresistível ao mal, somos atraídos de acordo com o nosso mais íntimo “conteúdo”; dessa forma, estamos vulneráveis às “tentações” por conta das fragilidades que carregamos. Assim, a recomendação de Jesus do orai e vigiai é sempre muito apropriada a cada um que esteja nessa busca do auto-aperfeiçoamento.
Talvez por descuido ou ainda por uma equivocada visão de nós mesmos, pensamos que já estamos imunes a determinado tipo de quedas. Com isso não estamos fazendo apologia à insegurança, que jamais nos levaria a qualquer lugar; referimo-nos, tão-somente, a uma cautela que nos viabilize segurança em nossos passos. Pode-se dizer que nisso também há um pouco de humildade em reconhecer nossa verdadeira condição de seres ainda imperfeitos.
O conhecimento, por exemplo, a que temos acesso através da Doutrina dos Espíritos, não nos dá nenhum tipo de imunidade, ao contrário, acarreta uma soma maior de responsabilidade. Jesus não prometeu aos apóstolos de sua época que estariam livres de qualquer tentação. Ainda carregamos nossas fragilidades emocionais e morais, por isso o cuidado de nos preservarmos contra os desvios que poderemos encontrar pelo caminho. As ilusões ainda podem nos pregar peças, desde que tenhamos o orgulho e a vaidade a nos cegar.
Fiquemos, então, atentos a nós mesmos, trabalhando intimamente para que cada vez mais estejamos fortalecidos e convictos da rota a ser seguida por nós, na plena certeza de que jamais estaremos sozinhos em nossas escolhas.