Como cooperas?

Como cooperas?
"Lembremo-nos de que há serviço divino dentro de nós e fora de nós. A favor de nossa própria redençao, é justo indagar se estamos cooperando com o espírito inferior que nos dominava até ontem ou se já nos afeiçoamos ao espírito renovador do Eterno Pai." Emmanuel/ Vinha de Luz

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Fé - conquista íntima



“A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente.”

(Santo Agostinho, O Evangelho Segundo o Espiritismo cap.V item 19)


Em meio a tanto barulho e agitação que a vida contemporânea nos oferece, às vezes, começamos a sentir a necessidade de quietude e paz. A busca do dia-a-dia pela “sobrevivência” acaba nos deixando cansados e uma falta de ânimo toma conta de nós. Nesse exato momento estamos sendo convidados, não a fazer a adesão ao movimento espírita, ou a qualquer outro tipo de seguimento religioso, mas a uma verdadeira viagem ao interior de nós mesmos – essa terra tão desconhecida, mas tão rica de respostas e possibilidades...
Cada ser é único, assim não há fórmulas. Não é a casa espírita, nem qualquer outro templo religioso que guarda a “chave mágica” que irá desvendar o “segredo”. Porque, na verdade, tudo que precisa ser desvendado encontra-se dentro de cada ser e, conseguintemente, cada um possui a sua “chave”, que na verdade não é tão mágica assim....
O que a doutrina espírita pode fazer por nós e, de uma forma bastante coerente e racional, faz, é nos orientar, esclarecer e até consolar. No entanto, não há milagres. O milagre é a nossa mudança. Um milagre perfeitamente possível, já que estamos aqui para isso.
Não são as coisas externas, não é o mundo moderno, da tecnologia que irá nos proporcionar felicidade, nem paz. A conquista é nossa, através da busca. Entretanto, a questão é: o que buscamos? De que forma? Onde? Em regra, buscamos fora; e, na maioria das vezes, o que é perecível, daí a grande frustração. Assim, ter fé não significa a adesão a esta ou aquela doutrina religiosa, não representa rótulo, nem prática exterior, mas acreditar em si, e, acima de tudo, ter a “luminosa certeza” de que há um Ser Supremo que criou o Universo, mas que, justamente por ser tão supremo assim, mantém a harmonia de tudo o que nele há.